Marcos Sawada Simões-Costa ingressou na UFSC muito cedo, no Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), fez o Ensino Médio no Colégio de Aplicação e ingressou no Curso de Ciências Biológicas na turma de 2000-1. Durante a graduação Marcos realizou estágio de iniciação científica com bolsa PIBIC no Laboratório de Reprodução e Desenvolvimento Animal/BEG/CCB, orientado pela Dra. Yara Maria Rauh Müller, onde trabalhou com o desenvolvimento do camarão de água doce Macrobrachium olfersi até o final da graduação. Foi destaque da iniciação científica e concluiu o curso de Ciências Biológicas com o certificado de mérito acadêmico, atribuído ao melhor aluno do curso no ano de 2004. No final da graduação, Marcos foi destaque nacional com a maior nota no ENADE, e por sua conquista ganhou uma bolsa de Doutorado CAPES.
Realizou seu Doutorado no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) e no Instituto do Coração, orientado pelo Dr. José Xavier Neto, onde trabalhou com a sinalização do ácido retinóico e a origem evolutiva das câmaras cardíacas. Após o Doutorado, Marcos se mudou para o Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), para trabalhar com a Dra. Marianne Bronner com reprogramação celular e diferenciação celular no desenvolvimento embrionário, tendo publicado artigos importantes em revistas como a Genome Research, Developmental Cell e Science.
Em 2016 Marcos iniciou seu grupo de pesquisa como Investigador Principal e Professor no Departamento de Biologia Molecular e Genética da Universidade de Cornell, Ithaca, NY. Sua linha de pesquisa está focada no estudo da diferenciação celular e controle da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário. Para estudar este processo, ele investiga os fundamentos genéticos e moleculares da formação e diversificação de uma população de células-tronco chamada crista neural que dá origem a diversos tipos de células, como células nervosas, células ósseas e pigmentadas da pele.
Em 2018 Marcos Simões-Costa foi apontado como um dos 50 cientistas mais influentes com menos de 40 anos, chamados Jovens Cientistas 2018, pelo Fórum Econômico Mundial. Os cientistas, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, são honrados por suas contribuições para o avanço das fronteiras da ciência, engenharia e tecnologia. Eles são selecionados de todas as regiões do mundo e de uma ampla gama de disciplinas. A Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial irá ocorrer de 18 a 20 de setembro em Tianjin, China. O evento reúne mais de 2.000 líderes empresariais e governamentais, bem como líderes da mídia, academia e sociedade civil, para explorar a influência das mudanças tecnológicas nos desafios econômicos, políticos, sociais e ambientais globais.
